sábado, 1 de agosto de 2009

INFORMATIVO Nº 4 DE 2009 - DROGAS NAS ESCOLAS

DROGAS NAS ESCOLAS

Todos pais têm o dever de se informar sobre drogas. Não se duvida de que todo adolescente corre o risco de vir a ser envolvido pelos interessados na venda deste produto que pode transformá-lo total e repentinamente causando a desestruturação de toda a família.
Como as iniciativas para eliminar as causas sociais do problema são ineficazes, em nosso país, a prevenção é o mais aconselhável.
A iniciação do jovem com as drogas ocorre, quase sempre, em função de amigos, da escola ou de problemas familiares.
A família e a escola, portanto, tem um papel fundamental nesta questão.
O tráfico de drogas é um dos comércios mais rentáveis do mundo. Um dos mais violentos e um dos mais trágicos para os jovens. Como comerciantes eficientes em seus propósitos, os grandes chefes sabem o caminho para auferir grandes lucros. Sabem corromper, ameaçar, se defender e principalmente sabem como conquistar novos clientes.
Quem será o próximo cliente? A próxima vítima será mais um jovem, de pouca idade, que se encontre a mercê dos mecanismos de sedução, sutilmente disfarçados em todas as camadas sociais.
Onde serão procurados estes prováveis clientes? Nas baladas. Em cyber ou lan house. Em um shopping. Em uma praça. Na esquina de casa. Em um barzinho perto da escola. Na escola. Na casa de um colega. E até dentro das próprias casas. Uma astuta abordagem ocorre sem que os familiares se deem conta numa fase quando ainda seria possível evitar a futura dependência química do organismo.
Que cuidados escola e família devem tomar para tentar proteger destes braços invisíveis que rondam as escolas e tentam envolver os jovens?
No segundo semestre de 2008, o MENDARA promoveu um ciclo de palestras e filmes com alunos do 9º ano sobre Drogas e Sexualidade. Em dias alternados, gentilmente, um coronel da Polícia Militar, o padre da igreja de São Jorge, uma psicóloga, uma enfermeira e dois professores debateram com os alunos os mais variados aspectos do assunto. Os filmes narrando dramáticas experiências de jovens viciados ilustraram os temas discutidos. Como encerramento, marcou-se uma reunião com os pais dos alunos, em um horário escolhido pela maioria dos responsáveis. De todos os pais compareceram cerca de 20%.
O MENDARA toma algumas iniciativas tentando evitar o contato dos alunos com eventuais propagadores; estimula o conhecimento do problema desenvolvendo trabalhos que preencham as aspirações e expectativas de vida sadia dos jovens. Há acompanhamento das pessoas que transitam dentro da escola de modo personalizado e controle do aluno na entrada e saída. O perfil do aluno ( a maioria alunos antigos ) já é conhecido.
Por outro lado, cobram-se princípios de respeito e fraternidade entre todos, desenvolvem-se atividades culturais com todos alunos como teatro, dança, flauta, xadrez, tênis de mesa, futsal, vôlei, de caráter acima de tudo recreativo e educativo, não como disputas brutalizadas para saber quem é o maior ou o melhor. Coisas simples que possam ocupar o espaço vazio da mente ou do coração dos jovens, que muitas vezes as drogas vêm preencher. Isto pode ser muito pouco diante de uma rede bem montada e poderosa que desafia a força da Polícia, o poder das Leis, a credibilidade dos Meios de Comunicação, a pedagogia das Escolas e a responsabilidade das Famílias.
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